Estilo e Consciência: Marcas Portuguesas Sustentáveis
Hoje damos a conhecer 6 marcas portuguesas inovadoras de decoração com foco na sustentabilidade e o primeiro indicador ambiental e social, lançado pela Leroy Merlin.
Nos últimos anos, o conceito de sustentabilidade passou a ter um papel central na definição de uma marca. Ao adoptar iniciativas sustentáveis as marcas não só contribuem para a proteção ambiental, mas também fortalecem a sua reputação e criam uma ligação mais profunda com o seu público. Em Portugal o movimento marcas portuguesas sustentáveis está a ganhar força. Há uma preferência crescente por produtos portugueses, fabricados com materiais de origem local e sustentável. E Plataformas como o Portugal Faz Bem, por exemplo, desempenham um papel essencial ao dar visibilidade a marcas que operam com valores sustentáveis.
Há vida para além das rolhas.
1. GENCORK transforma cortiça em revestimentos de parede inovadores e sustentáveis. Pertencente à empresa Sofalca, com sede em Abrantes, a Gencork combina a cortiça, um material de baixo impacto ambiental, com tecnologia de ponta, como design generativo e fabrico digital, criando padrões únicos e altamente funcionais. Um dos destaques da Gencork é o CorkWirl, painel premiado no Red Dot Design Award, que exemplifica o uso de padrões biomiméticos inspirados em formas naturais. Oferece um equilíbrio entre estética e funcionalidade, com excelentes propriedades acústicas e térmicas.
É possível homenagear a tradição abraçando a sustentabilidade?
2. DAM, focada em design sustentável, a marca combina materiais naturais com técnicas artesanais e industriais para criar móveis e acessórios que refletem a herança cultural e os recursos de Portugal. Com uma filosofia que une inovação, materiais ecológicos e impacto positivo, a DAM oferece soluções de alta qualidade para interiores sustentáveis.
Poderão os despojos do nosso dia a dia ser aproveitados?
3. A FLOWCO LAB alia o design e a economia circular, transformando resíduos em produtos de elevada qualidade. Através da sua marca Goma, oferece revestimentos de cores e texturas únicas, feitos de resíduos de borracha, plástico, madeira e papel com propriedades acústicas, térmicas ou de impacto.
Podem os skates transformar-se em mobiliário atemporal?
4. A RE.SK8 é uma marca portuguesa que opera com foco na sustentabilidade e na economia circular. O Seu modelo baseia-se na reutilização de skates inutilizados e materiais descartados, transformando-os em novos produtos de design. A marca está especialmente voltada para a criação de mobiliário e objetos de decoração, utilizando práticas de upcycling como uma maneira de reduzir o desperdício e contribuir para a regeneração de recursos.
A tapeçaria tradicional em harmonia com a economia circular.
5. A Sugo Cork Carpet é uma marca portuguesa que combina o design sustentável com a tradição da tapeçaria. A Sugo foca-se numa economia circular, transformando resíduos e matérias-primas naturais, como a cortiça, em produtos duradouros e de alta qualidade. Este compromisso é uma peça central da identidade da marca e dos seus tapetes únicos e ecológicos.
Decoração com desperdícios têxteis.
6. A Darono combina a tradição artesanal com técnicas modernas de design, oferecendo produtos que refletem um compromisso com a qualidade, a inovação e a sustentabilidade. Utiliza fibras têxteis recicladas, particularmente excedentes da indústria têxtil, transformando-os em almofadas, mantas, candeeiros, entre outros acessórios decorativos marcadas por cores vibrantes e texturas únicas.
Home Index
É possível ajudar os portugueses a fazer escolhas mais sustentáveis?
A Leroy Merlin lançou o primeiro indicador ambiental e social em Portugal para avaliar o desempenho dos produtos para a casa ao longo de todo o seu ciclo de vida. O Home Index é categorizado de A a E e, tem por base 31 critérios distribuídos por oito categorias que abrangem diferentes dimensões, como a ambiental, onde entram em linha de conta fatores como, a origem das matérias-primas, as condições de produção, o consumo de água e energia, o transporte, a reparação ou fim de vida, e a reciclabilidade. Tem ainda em conta factores como a dimensão social e ética do produto, o impacto social e os componentes aquando da produção e utilização do produto.
O Futuro pode ser verde!