Museu Nacional do Azulejo
Museu Nacional do Azulejo é guardião da expressão artística portuguesa
Fundado originalmente em 1965 e transformado em Museu do Azulejo em 1980, o Museu Nacional do Azulejo encontra abrigo no histórico Convento da Madre de Deus, uma instituição remontando a 1509, fundada pela rainha D. Leonor.
O edifício sofreu mudanças ao longo dos anos, notavelmente com a introdução de várias campanhas de restauração. De entre as suas notáveis características estão o Claustro maneirista do século XVI, a Igreja que exibe conjuntos notáveis de pinturas e azulejos ornamentais, a Sacristia onde repousa um imponente armário de madeira do Brasil, acompanhado por entalhes intrincados que envolvem pinturas. Não podemos esquecer o Coro alto, decorado com uma profusão de talha dourada, e a Capela de Santo António, cujas decorações barrocas do século XVIII e inúmeras telas do pintor André Gonçalves roubam o olhar.
O Museu desempenha um papel fundamental ao compartilhar a história do Azulejo em Portugal. Não invocando apenas passado, também trabalha incansavelmente para consciencializar a sociedade sobre a urgente necessidade de proteger uma forma artística que é distintivamente portuguesa, e que tem ressonância global – o Azulejo.
A abrangente coleção do Museu Nacional do Azulejo engloba a evolução da produção de azulejos desde meados do século XV até os dias actuais. Além dessa rica representação do azulejo, a coleção também inclui notáveis exemplos de cerâmica, porcelana e faiança, datando dos séculos XVI ao XXI. Logo no início da exposição permanente, os visitantes são recebidos por um pequeno núcleo expositivo que ilustra de forma concisa os materiais e técnicas envolvidos na manufactura do azulejo ao longo dos tempos. A partir dessa sucinta introdução, a jornada expositiva desdobra-se numa organização sequencial, guiando os visitantes por um percurso cronológico que revela a evolução contínua dessas formas de arte ao longo da história.