Do passado ao futuro, a narrativa da Darono une a tradição, inovação e sustentabilidade
A Darono é uma marca que evoca a paixão pela criação manual têxtil, e surge como uma homenagem às raízes familiares que entrelaçam história e inovação.
No cenário pitoresco do norte de Portugal, especificamente em Viana do Castelo, um nome ganhou vida e significado, enraizado em tradição, habilidade artesanal e uma visão para um mundo mais sustentável. A Darono, um marca que evoca a paixão pela criação manual têxtil, surge como uma homenagem às raízes familiares e à jornada de uma empresa que entrelaça história e inovação.
A história da Darono tece-se a partir das fibras de uma empresa familiar com mais de 35 anos de experiência na indústria têxtil, a recuperar desperdícios da indústria na criação de peças utilitárias para a casa, num processo que hoje chamamos de upcycling. A escolha do nome, “DAR-O-NÓ,” reflecte uma devoção ardente ao artesanato e às manualidades têxteis. Esta escolha não é acidental; é uma manifestação do compromisso da Darono em respeitar a tradição, criar produtos excepcionais e, ao mesmo tempo, abraçar uma abordagem mais sustentável.
Porque Darono é um projeto dentro de um grupo, ela aparece ao mercado como uma marca independente, com novas propostas que vêm satisfazer novos segmentos e novos mercados, sem esquecer as sinergias de uma estrutura global onde nasce. Nomear a empresa talvez cause distração à nova audiência da Darono, mas o histórico da casa mãe é parte do conhecimento que dá lugar à jovialidade perfeita com que a Darono se faz.
A empresa dos pais de Catarina Carvalho, fundadora da Darono, começou em 1985, os dois sozinhos inicialmente. A minha mãe aprendeu a arte da tecelagem com 14 anos e ficou fascinada! Nasceu numa família numerosa e tinha já o hábito de desfazer os trapos velhos em tiras e levar a uma vizinha, que tinha um tear, para tecer tapetes. Ambos novinhos, os pais, com 20 e 22 anos, criaram a sua própria empresa. Um carpinteiro construiu o primeiro tear para a mãe, e bater à porta das empresas têxteis para resgatar os desperdícios que estas deitavam fora foi o método utilizado para obterem a matéria prima das suas obras primas. Foram pioneiros no upcycling ainda antes da palavra existir. Foram crescendo de tear a tear e hoje contam com 35, tantos quantos os seus anos de existência.
Ao fim deste tempo foi com a vontade de trazer uma nova luz, a Darono traz inovação a esta prática, focada na técnica do macramé, entrança o fio antes de o trabalhar, aplica tratamentos extras para outdoor, direciona a atenção para peças de mobiliário têxtil, e trilha novos caminhos num segmento de mercado com predominância na hotelaria. Mantendo a essência dos materiais recuperados e uma filosofia que privilegia os materiais não virgens, e mantém evitar o descarte e a criação de desperdícios.
Desde a sua fundação em 2013, a Darono tem feito ondulações criativas na indústria do mobiliário e decoração. A empresa tem uma visão clara e sustentável, que envolve a produção eco-friendly de mobiliário têxtil a partir de materiais upcycled e reciclados. Isso não só desafia as práticas convencionais de produção, mas também se alinha com uma mentalidade mais consciente sobre o meio ambiente e a responsabilidade social. E claro, incorpora uma linha de design adequada.
A gama diversificada de produtos da Darono abraça a individualidade de cada peça, uma vez que produz mobiliário interior e acessórios para uma variedade de espaços, desde residenciais e comerciais. As categorias incluem tapetes, poufs, sofás modulares, candeeiros, almofadas e até instalações têxteis únicas, como redes em macramé para pérgolas e divisórias de salas.
O processo criativo da Darono é um equilíbrio habilidoso entre a pesquisa, inovação e colaboração. A origem das matérias-primas é um exemplo claro de como a empresa assume um papel activo na redução do desperdício industrial. Colectar resíduos de indústrias têxteis em Portugal, Espanha e Europa Central é apenas o ponto de partida. Esses resíduos são então transformados, através de técnicas artesanais, em peças personalizadas, flexíveis e funcionais. A co-criação com os clientes é uma parte vital desse processo, permitindo que a Darono se adapte a requisitos específicos de cada projecto.
A abordagem da Darono à sustentabilidade é uma história de materiais upcycled e reimaginação criativa. De desperdícios da produção de linho, algodão e fibras sintéticas, nasce o potencial de criação de algo novo e valioso. Além disso, a empresa utiliza madeira, inox e até esferovite reciclado, evidenciando o seu compromisso com a reutilização inteligente de recursos.
A Darono não é apenas uma produtora de mobiliário; é uma embaixadora de tradições. Com uma abordagem artesanal para a produção, a empresa mantém um respeito apaixonado pelo detalhe. Como todas as estruturas do género, enfrenta o desafio contínuo de atrair e nutrir talentos que compartilhem esse amor pelo trabalho manual, já que a arte de criar à mão exige dedicação, paciência e uma curiosidade incessante. A produção artesanal, ao contrário da produção automatizada, é uma plataforma para a experimentação ilimitada da inovação que requer tempo, que por vezes é escassa. O Design é a forma como a marca responde a este desafio utilizando-o como peça central que une todos os elementos da Darono. É a ponte que liga a tradição à modernidade, o passado ao presente, a habilidade à visão. Cada peça, criada com cuidado e habilidade, é um testemunho da herança e da afirmação com complementaridade.
A Darono não é apenas um nome; é uma história entrelaçada de paixão, tradição, inovação e sustentabilidade. A sua jornada desde as raízes familiares até a criação de peças exclusivas e conscientes do meio ambiente, é um testemunho inspirador de como a tradição e a criatividade podem unir-se, para modelar um futuro melhor.
A Darono é uma marca portuguesa referenciada nos Mapas Portugal Faz Bem de Marcas com todos os seus Contactos e Ficha Técnica. Conheça também quais os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável que a Darono elegeu como prioritários.