A Oficina 166 é uma marca portuguesa que se preocupa com a sustentabilidade e o meio ambiente, e cria produtos de alta qualidade e design exclusivo.
Mas quem está por trás dessa marca tão comprometida com a ética e a responsabilidade social?
A resposta é a fundadora da Oficina 166, Diana Meneses Cunha. Diana é uma empreendedora com uma visão clara de que é possível criar uma marca de tapeçaria de sucesso. Apesar de demonstrar muita criatividade desde cedo, só aos 40 anos é que descobre a sua paixão pelos fios e pelo têxtil e inicia com as suas peças, a conquista de alguns dos melhores hotéis do país.
Foi em 2015 que sentiu necessidade de dar largas à sua criatividade e encontrou o que viria a ser o seu mundo, após ter aprendido a técnica de tapeçaria em tear com duas artistas australianas. Desde essa altura, desenvolveu a sua própria linguagem e estilo, dando um carácter contemporâneo e actual às suas peças, apesar de recorrer às técnicas ancestrais como a tapeçaria em tear, o macramé e o bordado.
História
A história da Oficina 166 começa com uma mudança na vida de Diana, que trocou o trabalho na banca para se dedicar à criação artística a tempo inteiro. Sempre gostou do trabalho manual e, de forma autodidacta aprendeu a fazer ponto cruz, Tapetes de Arraiolos, bijuterias e costura. A decisão de criar a sua marca, em 2016, foi tomada poucos meses depois de aprender a técnica de tapeçaria, começando desde logo a criar portfólio com a marca Oficina 166.
Durante o primeiro ano além da criação de peças, a Diana organizou também workshops de tapeçaria, e no final de 2017 mudou o atelier da Oficina 166 de sua casa para um atelier maior, onde trabalhava com uma equipa de 2 pessoas a tempo inteiro.
As primeira peças
Foi em meados deste ano que Diana recebeu propostas para participar em dois projectos que, pela sua dimensão e tipo de cliente, serviram de alavanca para a marca: um stand de grandes dimensões todo em macramé para ser montado na Feira Heimtextil (na Alemanha) e 12 peças para o primeiro hotel nos Açores. No final desse ano abriu a Oficina 166 contratou as duas pessoas. No ano seguinte fez a sua primeira exposição individual na galeria do Museu da Carris, (com curadoria de Patrícia Pires de Lima) e em Julho de 2019 voltou a expor na loja de Design de Interiores Puracal, ambas em Lisboa.
Hoje a Oficina 166 tem a sua marca em vários hotéis, restaurantes e até empresas, maioritariamente em Portugal, o que denota uma alteração da mentalidade das empresas pelo que se produz em Portugal neste âmbito, e recebe igualmente encomendas do estrangeiro.
Numa busca constante de novos materiais e com vontade de explorar novos designs, o seu portfólio vai desde tapeçarias decorativas (misturando as técnicas de tapeçaria e macramé), troncos e ramos grandes tecidos, a coleções de candeeiros, telas bordadas e mobiliário exterior utilizando corda náutica.
Técnicas e materiais
Cada peça que sai do atelier da marca Oficina 166 é única e normalmente mistura várias técnicas, indo assim ao encontro dos desejos dos clientes. De inspiração orgânica, o trabalho de Diana flui à medida que começa a tecer, com diferentes fios como lã, algodão, trapilho, ráfia e cordão de algodão para obter várias texturas, utilizando técnicas como a tapeçaria em máquina de tecer, bordados, crochê e macramê. Resultando em peças originais e contemporâneas, que refletem a constante busca por novos designs e materiais, e que se encaixam harmoniosamente nos espaços que as abrigam. Cada peça elaborada na Oficina 166 é única e tem a sua própria história, sendo que as peças de grande dimensão são já uma imagem da sua marca.
Hoje, já no seu novo espaço de maiores dimensões, Diana recebe encomendas de particulares (quer portugueses, quer estrangeiros), mas na sua maioria os seus clientes são do ramo hoteleiro e restauração, arquitetos e designers de interiores e empresas. Podemos encontrar algumas das peças da Oficina 166 no bem conhecido Bairro Alto Hotel (Lisboa), no White Exclusive Suites & Villas (São Miguel, Açores), no Hotel Albatroz (Cascais), em vários pequenos hotéis pelo país e em restaurantes, quer em Portugal, quer no estrangeiro, tais como o Tsukiji do chef Paulo Morais em Lisboa, e o Blanco Knokke na Bélgica.
Partilhar o conhecimento das várias técnicas a que recorre é também uma das suas missões no seu atelier, sendo que para tal realiza parcerias com outras áreas que levam os participantes a explorar o mais profundo do seu intimo criativo. É ao longo do ano que são organizados workshops, cursos e retiros criativos onde são abordadas as várias técnicas que explora.
A Oficina 166 é uma marca portuguesa referenciada no Mapa Portugal Faz Bem com todos os seus Contactos e Ficha Técnica. Conheça também quais os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável que a Oficina 166 elegeu como seus.